quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Tempos depois...

...cumpro a sina de alguém que iniciou um blog e não o levou adiante. Mas aqui estou eu, ao mesmo tempo comprovando e contrariando esta teoria. Afinal de contas: este blog morreu ou não morreu?

(quem dá mais, quem dá mais?)

Na verdade, o que eu acredito é que recorremos a meios como um blog apenas em momentos críticos, seja de solidão ou tristeza. (É, talvez eu esteja em um destes dois momentos agora, talvez em ambos). Afinal, quem, em plena alegria e felicidade, ficaria com a bunda sentada em frente a uma tela que, indiretamente, dá dor de cabeça, dor nos olhos e nos pulsos? (E costas também!)

Mas eu voltei, talvez reavivando este humilde lugar no qual escrevo apenas baboseiras. Meus causos de ônibus acabaram. Nunca mais sequer um vômitozinho. Minha vida se tornou um casa-trabalho-casa incessante, e os fins de semana agora são dedicados ao Luciano Hulk e Faustão. As noites, às novelas!


E enquanto eu busco a causa de tamanha pasmaceira na minha vida, aproveito minha hora do almoço para não comer e escrever aqui. Tentativa de dar um up nesta vida cada vez mais de panda!

sábado, 18 de agosto de 2007

Tirando as freqüentes e peculiares bizarrices que sempre me acontecem quando pego algum tipo de transporte público coletivo, seja ônibus, metrô ou trem, ontem, particularemente, foi um dia inusitado.
A começar, é óbvio, não poderia faltar a cena da vez, ocorrida em um ônibus. Estava indo ao Ministério do Trabalho tirar meu mtb (registro profissional sei lá pra quê). No onibus, aguardava de pé para descer no próximo ponto depois do Mackenzie. Uma muvuca de jovens rumo à faculdade congestionava o corredor do ônibus. De repente, o cobrador começa a gritar loucamente, para uma senhora de preto, gritava algo que ninguém entendia. Descobri, minutos depois que a "senhora de preto" era eu. E que eu estava sendo imperceptilvelmente assaltada por um cidadão muito dos espertos. A pessoa jogou a blusa em cima da minha bolsa e começou a mexer. Eu nem percebi. Todos ao redor sim, mas o único corajoso foi o cobrador. Depois, o cara acabou fugindo (sem nada meu, glória, glória). Eis que a ameba imbecil que estava sentada bem na minha frente diz "Ah, eu até queria avisar você, mas você não me olhava"....
ANTA, custava falar que o cara tava me assaltando? Mas vocês acham que alguém se arrisca pelo outro? Ainda mais por uma desconhecida com cara de bocó como eu.

Desci, meio atordoada ainda, assustada. Já aconteceu uma vez do meu celular sumir na RPinga, em Bauru, mas eu nem soube nunca se havia perdido ou se haviam roubado meu aparelho.

Depois de tirar meu mtb, segui rumo à Praça João Mendes, onde tinha um compromisso às duas da tarde. Ainda era uma. Resolvi descer para a Praça da Sé, e sentar nos banquinhos do metrô, descansar e me arrumar. Descendo a rua paralela à igreja, começo a escutar o Hino Nacional, na voz de Agnaldo Rayol. "Mas pra que diabos eles estão tocando isso?". Descubro que era o próprio Rayol cantando, em cima de um palco em frente à escadaria da igreja da Sé. A Ivete também estava lá. Assim como outras celebridadezinhas e uma leva de classe média em seus ternos, sapatos salto fino, bochechas rosadas, óculos gigantes e adesivos e placas com o dizer: CANSEI!

Era o dia da tal manifestação dos cansados...cansados de quê, eu não sei muito bem. Nem fiquei muito lá, resolvi subir de volta e aguardar num lugar onde houvesse menos gente. Só sei que os mendigos, sim, esses estavam cansados de verem a sua linda pracinha da Sé, o seu lar, doce lar completamente tomado. Ouvi muitos deles reclamando. Um bêbado gritou "Eu quero que o Brasil se foda! Quero dormir!". Enquanto a classe média protestava contra o governos, os mendigos protestavam contra a classe média...Todos ao ritmo da Ivete.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

OFF

Estarei ausente desse blog por tempo indeterminado. Estou de férias do mundo virtual. Fui viver a vida um pouco, depois eu volto...

(Simmm, estou de mal humor, angustiada, e amanhã pode ser que eu mude de idéia...bipolar uma vez, sempre bipolar!)

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Qual é mesmo a fórmula da área do Volume do cone? E a fórmula da PG? Se a regência do verbo exige preposição e a palavra seguinte não for masculina, repetida, um verbo, um pronome, eu não uso crase (que na verdade, é um acento grave)? Se o funcionário público solicita ou recebe, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida o aceitar promessa, ele comete peculato doloso, culposo, prevaricação, excesso de exação ou simplesmente uma corrupção passiva? E ainda, como ele pode responder apenas no processo administrativo, e não no cível?

(Fugi dos estudos para desabafar no Blog...alguém me dá um abraço, por favor?!)

=(

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Dramatic Chipmunk

Tá certo, o vídeo é tosco, mas aposto que você riu!!!

terça-feira, 26 de junho de 2007

Alguma vez vocês já se sentiram perdidos na vida? Sem saber o que querer, o que fazer, o que pensar....é, estou me sentindo assim. Talvez, por isso, tenha demorado tanto pra postar alguma coisa aqui. Sempre pensei que esse drama acabaria bem na hora da escolha da carreira no vestibular. Que nada, fazer aquele X em Jornalismo foi a coisa mais fácil que já fiz (e mais burra também).

Só essa semana, eu já decidi ser jornalista, web designer, concurseira pública, revisora, marketeira e prestar Direito de novo, além de escolher a minha pós graduação. Muita dúvida pra uma só pessoa. E vem o Pedro Bial (olha eu citando 'Filtro Solar' em meus posts novamente) e diz: "Não se sinta culpado por não saber o que fazer da vida/ As pessoas mais interessantes que eu conheço não sabiam, aos vinte e dois, o que queriam fazer da vida/ Alguns dos quarentões mais interessantes que eu conheço ainda não sabem".

(Ei, Bial, vai tomar no **)

Agora estou filtrando as minhas escolhas. Não posso dizer que estou infeliz, pois seria mentira. Estava bem pior meses atrás. Agora, estou vendo que a vida é uma porcaria mesmo, e o jeito é aceitar! Se nada der certo, já tenho um emprego de garçonete no bar do meu tio. Eu até me ofereci para fazer assessoria pra ele (e de graça, vejam só), mas ele não viu necessidade, visto que sua micro empresa progride amplamente. Cada dia, mais pingunços descobrem seu estabelecimento. Bar é lucro garantido, ainda mais com uma vida de tantas amarguras.

Ah, esqueci de falar que minha última quase escolha de vida foi ser au pair nos EUA. Ainda não tirei isso da cabeça, se é que vocês querem saber. Mas é duro, aguentar a criançada. Tenho até medo de, sei lá, uma delas morrer enquanto eu estiver cuidando. Por que pode acontecer, vocês sabem. Pessoas morrem todos os dias. Inclusive bebês. Ainda mais os que choram.

Em último caso, ainda posso cantar, dançar, fazer docinhos, limpar casa pra fora, vender roupa......ou em ultimíssimo caso, tem a profissão mais antiga do mundo, né? Sempre seguindo os conselhos de nossa ministra do turismo....vamos relaxar, galera, e o mundo é que se dane...

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Só faltou o Keanu Reeves....

Nunca me senti tão personagem de um filme como na tarde de sexta. Eu e mais uma de minhas histórias sem noção vividas no transporte público metropolitano.
Estava eu, sentada nos bancos reservados aos idosos, gestantes e deficientes, como sempre faço, já que a parte de trás do ônibus estava lotada (e eu não vejo problema algum em usufruir de tal assento na ausência dos usuários prioritários. Tem gente que se incomoda, mas eu não).

A cada parada nos pontos, ao dar o arranque, o motorista deixava o ônibus morrer. E o ônibus fazia um barulho insuportável, um pipipipi que já estava estressando. Até que a cobradora virou e falou "Ô Jão, cê sabe que não pode passar de cinquenta, né? Vai devagar!". Não, eu praticamente me senti em Velocidade Máxima, e aquele pipipi só poderia ser uma bomba!!!!!

Mas não explodiu....quase atropelou algumas pessoas, tudo bem. Uma velhinha, inclusive, se desequilibrou ao descer os degraus e, o motorista, não percebendo que ela ainda não tinha descido, saiu.....ela pulou e, não sei como, não caiu. A vi ainda balançando o guarda-chuva na direção do ônibus, enquanto sádico motorista ria...

PS: Gente, essas histórias são reais. Não invento nada, por mais surreal que pareça. Inclusive as falas são transcritas ao pé da letra, garantindo assim, uma maior imersão do leitor (eu diria de poucos amigos que aqui me lêem...pelo menos, alguns comentam).

terça-feira, 5 de junho de 2007

Mapa da mina!

Hoje é dia de brincar de caça ao tesouro com a minha vó. Ela guardou o dinheiro da aposentadoria dela e esqueceu onde. Quem achar, leva metade. Voluntários?

Ps1: Reiterando o que disse no post anterior, não, de forma alguma eu deveria ter ficado em casa domingo. Eu apenas não tinha como concluir o texto.
=)
Ps2: Vida de Panda de cara nova, a cada dia tentando ficar mais simpático. Créditos do meu webdesigner: Lucas Barboza.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Concurso bizarro, prova bizarra, viagem bizarra. Fiquei parada 10 minutos por conta de "transeunte nos trilhos". Quase morri de susto com uma dupla sertaneja que resolveu se lançar musicalmente entre as estações Belém e Vila Matilde. A cada parada, um intervalo comercial. Corriam de uma ponta a outra, quase caindo em cima dos passageiros, cantando "hits sertanejos" como Leilão, Anjo e É o amor.
Sou a favor de intervenções artírticas, desde que não gritem "ATENÇÃO" bem ao meu ouvido, fazendo com que eu começasse a rezar achando que era um assalto.

O concurso foi daquele jeito: nojento! Não estudei tanto quatro anos para fazer uma prova dessas. É isso que dá prestar prova que não é da nossa área. Essa coisa de suínos, aves, órgãos internos...eca!!!

Na volta para casa, o cobrador ficou me devendo 20 centavos, por que não tinha troco (vou voltar para cobrar, hein rapaz!). O meu bilhete de metrô foi recusado por estar com o "prazo de validade vencido", segundo o fiscal das catracas.

Sabe, tem dias que é melhor ficar em casa...

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Meus dias de Che!

Bixo é um bicho burro demais...ainda mais em Jornalismo!

Falo com conhecimento de causa: todo calouro de Comunicação Social, ao adentrar à faculdade, critica a Veja e a Globo, elogia a Caros Amigos, é revoltado, revolucionário e encrenqueiro. Tem sonhos de mudanças, de trabalhar por seus ideais, de não vender seus anseios em troca de um salário bom, com direito à VT+VR+Plano de saúde....eu mesmo não fugia muito à regra, mas não sabia muito bem porque havia escolhido tal carreira. Então, pra mim, o que viesse era lucro: estava lá para experimentar!

Por isso, logo nos primeiros meses, já frequentava festas, reuniões, eventos. Por "sorte", peguei greve e ocupação no campus. Participava de um grupo de discussão contra a ALCA (Área de Livre Comercio das Américas) e visitava a casa de dezenas de estudantes (na verdade, uma sala de aula cheia de colchões e colchonetes). Foi então que, por influência de alguns veteranos, me uni a uma chapa e concorri a uma vaga na direção do DADICA (Diretório Acadêmico Di Cavalcanti). Resultado: fui diretora de eventos por alguns meses, até perceber que ali não era a minha praia.

Hoje, ao assistir o noticiário, vi dois de meus veteranos sendo empurrados e levando spray de pimenta na cara, ao protestar contra os decretos de nosso digníssimo governador. Confesso que me lembrei de algumas cenas engraçadas que presenciei (ou participei) na faculdade. Certa vez, nós andamos por todo o campus da Unesp simulando um enterro da Universidade Pública. Rodeávamos o restaurante, rezávamos, e passamos pela Engenharia, que achava tudo aquilo muito bizarro. Outra vez, ajudei a tirar carteiras da sala, e participei de um ato que convenceu uma turma do último ano de futuros engenheiros mecânicos a abandonar a aula. Também já integrei um grupo que foi da Unesp até a Assembléia Legislativa fazer sei lá o que.

Mas voltando a falar de sonhos, como já deu para perceber, os meus mudaram e muito. Diminuiram bastante. Não tenho muito mais uma esperança, estou naquela de o que vier é lucro. Me deu vontade de estar lá (não quase sendo torturada, lógico). Mas a vontade veio e foi embora muito rapidamente.

***
Mas a questão sobre o bixo ser burro é que, no final, já formado, ele acaba aceitando qualquer emprego que vier. Hoje, eu mesma aceitaria trabalhar na Veja, na Globo, na Tititi, na Contigo, na Revista dos Caminhoneiros, até fazer encarte de missa eu tô topando.
Deve sobrar alguns poucos que persistem nos seus ideais. Acho isso muito bonito! Mas não é a maioria, creio eu. Aposto que muito daqueles que estavam lá, manifestando, daqui a alguns anos, terão outra visão de mundo.
Mas que eles aproveitem bem a fase de sonhadores, de experimentar, porque é sempre válida e muiiiito bacana.

Ps. Depois de descobrir o que é movimento estudantil, eu ainda tive tempo de participar de esportes (handebol, atletismo), estagiar, festar, e a lista continua...

Meu do(llll)ce predileto!



"O doce perguntou pro doce
Qual é o doce mais doce que o doce de batata-doce
E o doce respondeu pro doce
Que o doce mais doce que o doce de batata-doce
É o doce de batata-doce"


sexta-feira, 25 de maio de 2007

"Tá com frio...

...bate a bunda no rio!"

Odiava as pegadinhas nesse estilo. Eu sempre caia!
"Oi, oi, oi...oitenta e um, oitenta e dois!"

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Hoje tá um frio do car*&%$!!!
Foi de repente, né? Não estava assim tããão gelado...mas, do nada, a temperatura caiu.
O frio, assim como outras variantes térmicas, traz uma série de prós e contras:

VANTAGENS
*As pessoas ficam mais bonitas (já repararam?)
*Ótimo para ficar em casa, sem fazer nada, comendo, assistindo tv, embaixo das cobertas (pra quem pode)
*Ótimo para fazer tudo isso, muito bem acompanhando (pra quem pode 2)
*Dá mais preguiça de sair de casa, o que leva à uma economia de dinheiro (uma falsa economia, na verdade)


DESVANTAGENS
*Come-se muito mais e dá muita preguiça (além de gordinha, fico anti-social)
*Tarefas domésticas são dificultadas (lavar louça, roupa? Brrrrrr)
*Difícil tomar banho (mas eu tomo, viu?)
*Gasta-se muito dinheiro com muitas coisas (o que contradiz a vantagem número 4). Que coisas são essas? No meu caso, comida e remédios..
*Simmmm, fico muito gripada, e o frio acirra o meu vício em Naridrin!
*Sujo muitas meias, pois ando descalça em casa. Isso provoca ira na minha mãe

Apenas alguns exemplos, pois tem muitos outros...

E sabem o que é o pior de tudo isso? É estar com fome (porque está frio) e ter que ficar em jejum por conta de um exame de sangue inútil. A não ser que eu esteja anêmica, com colesterol alto ou diabetes avançada, essas mais de 12 horas sem comer serão em vão!

Ó, frio e mundo cruéis!

Happy Birthday

Meu blog já fez um mês de vida!!!

"Parabéns pra vo-cê, nessa data que-ri-da!
Muitas fe-li-ci-da-des, muitos anos de vi-da!"

Apesar de ter abandonado a atualização diária, quero dizer que esse lugarzinho aqui tem me feito mais bem que um namorado!! Só alegria!

A vida de panda? Sim, essa continua, cada dia melhor, cada vez maior!

domingo, 20 de maio de 2007

Amigo é coisa pra se guardar...

Essa coisa de ser amigo é bem complexa. Tanta gente já passou pela minha vida e eu tinha certeza que se tornariam meus amigos por muito tempo. Da época da escola, sobraram poucos, quase nenhum, na verdade. O contato se faz mais pela internet do que pessoalmente. Não vejo alguns desde que me formei no colegial. Tenta-se marcar encontros anuais, mas eles não vão para a frente.

Já na faculdade, conheci muita, mas muita gente mesmo, de todos os lugares, de todos os cursos. Com esses, dado o fim mais recente, o contato permanece. Acredito que essas são as amizades que ficarão por muito tempo. Mesmo que alguns estejam longes, em outras cidades, ou mesmo aqui na capital. Mas, acreditem ou não, tenho mais contato com alguns amigos que estão interior do que com outros que estão aqui perto. O tempo passa, mas a confiança permanece.

Decepções com algumas antigas amizades, é claro, sempre existiram. Aquela pessoa que você botava a maior fé, contava absolutamente, tudo, ajudava e, de uma hora pra outra, se mostra o ser humano mais execrável do universo. Tem outros que você se relaciona na base do bipolar: ora o ama, ora o odeia.

Ultimamente, algumas amizades têm me decepcionado muito. O pior é que isso realmente me abala, porque eu me entrego muito às pessoas, aos relacionamentos e sentimentos, e me ferro frequentemente.

Por outro lado, sempre têm pessoas novas que surgem e conseguem surpreender. Essa semana conheci algumas pessoas que, dada à extrema compatibilidade de jeitos e ações, parecia que eu conhecia há anos. Essa renovação é algo bom também, porque é assim que funciona. Pessoas vão entrando, pessoas vão saindo, de forma natural. E aí, ficam, como já disse Pedro Bial (desculpem, não tenho ninguém mais pra citar): saiba que amigos vão e vêm, mas sempre ficam os poucos e bons.

Esse post é uma homenagem aos meus amigos. Aos que me fizeram rir, aos que me impediram de chorar, aos que me auxiliaram enquanto eu estava aos prantos, aos que me defenderam, aos que abriram meus olhos e me fizeram enxergar coisas que insistiam em não querer ver, aos que me deram ombro, aos que confiaram em mim, aos que aí estão e os que estão por vir.

Saibam: eu amo vocês e prezo muito a amizade. É o sentimento que mais me importa, tenham certeza. E aos que ficaram em dúvida quando falei sobre decepção, repensem suas atitudes (caso prezem por algum contato comigo).

Não poderia citar nomes, pois com certeza, esqueceria de alguém. Mas tenho certeza que cada um sabe de quem estou falando!
=)

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Happy, shalala!

Euforia define meu dia de hoje. Tomei muita água de coco, comi muitos canapés e vi celebrities de perto....sou fútil, adoro ver gente famosa. Mas não sou tiete. Vejo, e fico na minha. A não ser pro Raul Gil....quem resiste em não cantar a musiquinha do banquinho pra ele?

"O Raul perguntou
Você não acertou
Pegue seu banquinho
E saia de mansinho"

Ganhei sorriso. Até Otávio Mesquita piscou pra gente. Márcia Goldsmitchyesl (???), Renata Fan, José Serra, João Carlos Saad, Fernando Mitre, Joelmir Beting, etc, etc, etc....
Vida boa essa do jornalismo.....nunca mais reclamo!

Mas, euforia aliada ao cansaço físico = sono!
Depois posto mais loucuras da minha vida....só adianto que, mesmo que passageira, momentos epifânicos têm permeado a minha vida, e me deixado bem, mas bem feliz mesmo!

(Mas é bom nem falar muito, porque alegria de pobre dura pouco!!!)

sábado, 12 de maio de 2007

Saudade


quinta-feira, 10 de maio de 2007

Involução da espécie

Eu sou uma doente ambulante! É, isso é um fato...não sei o que acontece, por que eu me alimento bem. Tenho acesso a todas as variedades de proteínas, vitaminas e sais minerais. E não sou de extrapolar, tipo, beber direto, tomar banho quente e abrir a geladeira...Mas, só esse ano, foi uma doença diferente por mês. Poderia enumerá-las:

*Janeiro: minha garganta infeccionou, eu tive febre de 39º, delirei, chorei, não comi durante dias...tomei antibiótico por uma semana, o que me fez perder uma festa open bar de cerveja, smirnoff e afins....Loser total, né?

*Fevereiro: Natalia e Mari Garbin vieram para São Paulo, e minha mãe caprichou na comida, com muita lasanha, fricassê, doces, bolos, etc....resultado: um sorvete que tomei de madrugada me fez mal, e tive uma infecção gastrointestinal....mais remédio! Tem quem diga que foi o rotavírus, mas eu nem sei....paguei caro num seminário e não assisti direito, além de quase ter morrido no busão passando mal! Vexame e desaplauso!

*Março: gripe básica, espirros, coriza e muito Naridrin pra poder respirar. Tive uma ameaça de dor no fígado, mas não passou disso. Aspirina, Chá Vick, Resprin, Benegripe......não lembro o motivo desse forte resfriado, acho que foi a minha semana festeira em São Paulo

*Abril: várias....gripes, dor no pé, estômago, consequência de uma pré gastrite nervosa, que é de família....irritação me causa isso, além de queda de cabelo e vontade de roer unhas

Agora estamos em maio, e tenho medo do que está por vir. Contrariando um pouco minhas tendências de sempre estar com alguma coisa, fui ao oftalmologista e ele me disse que não tinha nada...nem uma miopiazinha, nem um astigmatizinho.....nadica de nada...menos mal! Sempre tive vontade de pôr aparelho nos dentes e, um mês depois de colocá-lo, queria morrer de raiva. Com óculos era a mesma coisa: um charme, sempre quis usar. Mas não, essa minha faceta intelectual e pseudo-cult não será mostrada tão cedo. Melhor cruzar as pernas e encaixar a cabeça entre o dedão e o indicador da minha mão direita, em formato de L, enquanto tomo um café no Espaço Unibanco, aguardando a próxima sessão....

Voltando a falar das doenças, é um mal de família, creio eu...mania de ir em médicos. Minha vó fica brava, diz que a gente tem síndrome e gosta de procurar "sarna pra se coçar". Mas a questão é que, aos poucos, os clãs Souza Francisco e o Vacilotto vão diminuindo. Para quem me conhece, sabe que velório é evento social na família. Parece que a minha árvore genealógica está se afunilando, rendendo poucos frutos....pelo menos, é o que vejo até agora! E, da minha parte, não acho que a reprodução seja um meio bacana de perpetuar minha espécie.

domingo, 6 de maio de 2007

Virado à Paulista

As ruas onde sempre comi meu tutu de feijão e bisteca receberam, nesse final de semana, inúmeras atrações que fizeram parte da Virada Cultural 2007!
Previamente feito o meu roteiro, com algumas desistências por parte dos colegas de última hora, cheguei atrasada ao centro..a culpa é da minha irmã, que me fez a ingrata sugestão de esperar o ônibus no meio do caminho entre duas possibilidades de pontos que há na minha rua. Resultado: enquanto corria inútilmente atrás de um, o outro subia em sentido oposto. Perdi ambos, e tive que fazer um terceiro caminho alternativo.
Primeira parada: O Teatro Mágico ("Só enquanto eu respirar/ vou me lembrar de você").
Respirar? Mas coooomooo, se eu mal conseguia me mover. Assisti ao show pelo telão, mas me diverti. Muita, mas muita gente até onde não se enxergava mais. Local inapropriado para realização de um show, uma ladeira íngreme, o que dificultava ainda mais a minha respiração.
Apenas 4 músicas e fim! Leve frustração e fome. Melhor irmos comer.
No caminho de volta, um grito: "AEEE, Unesp Bauru"! Uma fila de gente, arquitetos, em seus narizes de palhaço, nos reconheceram em meio à multidão. Como é possível, é pior que praga! Vejo unespianos em todos os lugares, até parece que estou em Bauru (um suspiro de saudade, um filminho breve na cabeça...e vamos lá!).
A primeira leva da turma resolve ir embora, eu sigo para a praça da Sé, onde encontrarei o Bravo e Lucas (o irmão).
Próxima parada: Nação Zumbi, 00:00. ("Andando por entre os becos/ Andando em coletivos/ Ninguém foge ao cheiro sujo/ Da lama da Manguetown")
Só faltava ser num cemitério pra ficar mais sinistro. Mas nem precisou: estava medonho o local, as pessoas, tudo!
Nem assistimos ao show direito, era impossível, local mais esmagatório que o boulevard São João, onde foi o show do TM. E a galera consumidora daquele vinho de qualidade começou a passar mal. Mas, para aqueles que estavam com medo de ir, apesar de sinistro, nada aconteceu. O máximo foi um babaca linchado por tacar umas coisas, de cima da estátua do Pe Anchieta, em um cara muito grande! Apanhou, e eu ri!
Seguimos para a terceira parada: Ed Motta, de volta ao Anhagabaú, mas, dessa vez, bem menos gente. ("Cidade nua/ Faz serenata/ Beijo na boca, vira-lata, de lixo").
Assistimos um pouco, reconhecemos umas duas músicas que tocaram na novela das sete, segundo meu companheiro de Virada, encontramos mais unespianos, e decidimos ir ao Psytrance, na Rua Direita, e ao Tecno, na XV de Novembro.
Sobe e desce ladeira, mais pessoas bizarras, já são 3h da manhã. É surreal estar no centro lotado, em plena madrugada, ouvindo Psy na Rua Direita. A essa hora, Racionais MC's deveriam estar tocando na mesma Sé que, anteriormente, recebera Nação. Mas descubro hoje que os rappers atrasaram. E que houve muito tumulto e pancadaria. E que queimaram bancas de jornal e carros. E que o Suplicy culpou a polícia. E que, para a felicidade geral (minha e de meu pai), a essa hora, eu já me encontrava em casa.
Pós tecneira, seguimos pela Praça Patriarca, onde alguém pintava uma tela com temática religiosa. Eu, me guiando por um mapinha, levava broncas de Bravo e irmão, que insistiam em tentar rasgá-lo. Ao lado do Teatro Municipal, um homem enrolado em uma rede brigou com um catador de latinhas, que disse ser capoeirista faixa preta (??) e nos divertiu. Na grama do Vale do Anhangabaú, pessoas dormiam enroladas em cobertas, enquanto outros assistiam à uma apresentação de dança. A cidade não dava indícios de que pretendia dormir tão cedo, apesar de o dia já clarear.
Decidi seguir para o ponto, onde a mesma tática de esperar os ônibus no meio do caminho falha novamente. Uma hora de espera. Pato Fu, Zélia Duncan e outros que me desculpem. Virei a noite na Virada, mas agora eu quero me virar na minha cama.
PS. Obrigada pessoinhas que me acompanharam na jornada, mesmo que rapidamente: Alan, Fabiano, Flávia e Talita...

sábado, 5 de maio de 2007

I'm not sick, but I'm not wellllllllllllllllllllllll






Lip Dub - Flagpole Sitta by Harvey Danger from amandalynferri

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Seção de cartas

Dúvidas do leitor

Devido às perguntas e indagações surgidas em alguns comentários anteriores, dedico o post de hoje ao total esclarecimento de qualquer X ou ahn? ou blá! que, porventura, tenha surgido.

1- O caso da Saraiva
O fato é o seguinte: eu estava na livraria procurando um livro em específico. Anteriormente, omiti o nome da obra por questões de discriminação que sofri por parte de alguns colegas. Mas resolvi assumir. Estava atrás do livro "Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?". SIM, auto-ajuda de relacionamentos, e daí?
O problema é que não achava o tal livro nas prateleiras. Resolvi então perguntar para uma atendente que estava próxima à mim. E não é que a FDP grita bem alto para o segurança: "Fulano, cabou "Por que os homens fazem sexo?". Todos olharam na minha direção, enquanto eu ficava rosa-vermelha-roxa de vergonha. Infelizmente, havia esgotado o livro.


2- Whathehell is "piriguete"?
Para comprovar o uso correto do termo, recorri à Wikipedia, que afirma:
"Piriguete, também denominada Piri, é uma gíria brasileira que designa uma mulher, normalmente jovem, de acesso fácil e/ou que tem múltiplos parceiros e tem uma preocupação excessiva em exibir os nuances do seu corpo. Geralmente anda em grupos com outras moças que compartilhem os mesmos valores".

Explicado?


Qualquer dúvida ou reclamação, disque o 0800 do nosso SAC.
Obrigada e volte sempre!

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Alguém sabe me dizer se o dia 02 de Maio é da terceira idade?
Não, nada contra, só queria mesmo saber.


Raramente eu saio de casa durante a tarde para ir em lugares longínquos, mesmo por que não tenho pra onde ir. Mas exclusivamente hoje tive muito o quê fazer. E muitas personagens bizarras alegraram o meu dia.

Fui dormir muito tarde, como de costume, por volta das 5 da manhã...peguei no sono meia hora depois...às 7 horas, já estava de pé para ir até a Vila Olímpia, local que nunca fui de ônibus...fui raras vezes em barzinhos, de carro com amigos dirigindo, e só. Mas, enfim, até então nada de tão surreal. A coisa começaria a esquentar depois do meio dia.

Fiz o que tinha que fazer, voltei para casa e almocei, já prevendo a segunda saga do dia: ir até o Hospital das Clínicas, também conhecido como Circo explícito dos Horrores, pegar uns remédios da minha tia.
Já no ponto de ônibus, sabendo que tinha acabado de perder um Anhangabaú, conclui que seriam uns 20 minutos de espera. Tempo suficiente para uma senhora simpática chegar junto à mim e proferir a seguinte frase:

-Essa juventude de hoje está perdida mesmo, né?

Na hora pensei "Céus, de onde será que ela me conhece? Será que já me viu num dos mega bafões que frequentemente dou?"

-Oi?, repeti totalmente sem entender
-Olha aquele casal ali do outro lado da rua - ela já disse segurando meu braço. É um absurdo! Um moço tão bonito, com uma menininha turrãozinha daquela. Não é possível!

Gente, que velha preconceituosa! Não tava acreditando no que ouvia. Do outro lado da rua havia um casal dentro do carro se beijando (nem mega se amassando eles tavam). A menina tinha cara de piriguete, e o homem, de bobão. A partir daí, foram 4 minutos de falas desordenadas, nas quais assimilei que o filho dela morava em Jundiaí e tinha visto uma pesquisa que falava que os homens brancos eram os mais procurados, por que sabiam fazer "aquilo" como ninguém (sim, ela disse aquilo).
Mas o céu abençoado enviou o ônibus da senhora rapidamente (que não era o mesmo que o meu, para total frustração da velha).
Não deu um minuto e chega outra senhora, com um lencinho amarrado na cabeça, cerca de 1 metro e meio, toda curvadinha:

-Ô fia, você conhece o moço que vende minduim e bala aí? - apontando para o canto do ponto de ônibus. Cê sabe onde ele mora?
-Eu não.
-Precisava tanto falar com ele. Que horas ele começa a trabalhar?
-Sei lá.

Mais dez minutos dela falando que tinha que encontrar o fulano, por que ...

Chega meu ônibus. Eu entro e dou de cara com quem? Kiefer Sutherland! JURO, o moço era a cara do Jack Bauer. Fiquei perplexa e ria sozinha. Durante os 57 minutos de trajeto no veículo.
Chegando ao hospital, aquela catástrofe. Filas desorganizadas, pessoas sem alguns membros de seu corpo, outros com máscaras, aquela paisagem agradável de fim de tarde. E não é que mais uma senhora se senta ao meu lado e começa a puxar assunto? Para ser atendida - minha senha era a R2479 -, precisaria aguardar uns 50 números, o que levou meia hora, na qual descobri que dona Yolanda tinha hipotireoidismo, problemas na paratireóide, falta de potássio, diabetes, pressão alta, colesterol, problema no coração, e há vinte anos, desde 1987, frequenta o Hospital das Clínicas todo santo mês para buscar seus remédinhos. Não reclama da vida, tem uma filha com os mesmos problemas glândulares e me alertou, pois posso desenvolver o mesmo quadro depois de qualquer idade, afinal de contas, é assim que as glândulas funcionam! Ou não!

Chega minha vez! Mais fila, e uma menina muito eufórica e inquieta mexe com todos, ao mesmo tempo que orienta os perdidos em meio aos dez guichês da fármacia laboratorial. Ela conta que vai todos os dias ao HC buscar remédios, pois esse é seu trabalho. Ela pertence a uma empresa que faz entrega de medicamentos. Ela não sabe ser fica na Fila C ou na Fila R, já que possui senhas para ambas.

Pego meu remédio e volto para casa, sem me despedir de Dona Yolanda. No ônibus uma senhora louca canta e fala aramaico com o cobrador, que a ignora. Andamos um pouco, outra mulher tem o dom de cair no corredor, quando o coletivo passa por uma lombada. O cobrador segura a risada, ao contrário da mulher louca, que gargalha.

Chego em casa, mal me acomodo no sofá, o telefone toca. É eu tio pedindo que eu levasse minha vó ao banco, para receber sei lá o quê. Chego lá, ela não quer ir; e ainda xinga meu tio pela petulância em tentar ajudá-la.

Morta, acabada, com as pernas doendo, volto para casa, e ainda tenho forças para escrever esse texto, enquanto espero meu pai chegar de viagem.

Saldo do dia positivo, apesar de não parecer. Acho essas histórias que descobrimos por acaso, casos de vida comuns, tão surpreendentes, que me pego realmente prestando atenção nas pessoas. Pouco falo. Percebi que tem gente que só quer ser ouvida.

Volto ao Hospital dia 29 de maio. Alguém se habilita?
O blog não pôde ser atualizado ontem, pois estive comemorando o Dia do Trabalho no show do Zeca Pagodinho
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Tô zuandoooo, hein?! Pelamor!

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Acabei de assistir "Como se fosse a primeira vez" na tv.
SIM, eu não tinha assistido ainda! Não sei se já falei, mas eu sou uma aberração anti-cinefilia ambulante. Não é que eu não goste de cinema, mas é um programa para de vez em quando. Não sei se é um trauma, pois sempre me pareceu muito mais ser um programa a dois, no caso eu e um namorado. Como minha vida amorosa não é lá das melhores, e até ir pra Bauru meu mundinho cultural também era um pouco restrito, demorei até me tocar que é bacana ver filmes. Isso porque eu nem falei dos absurdos valores de locação de Dvd's.
Mas voltando ao filme, eu esperava nada dele. Esperava só mais uma comédia romântica com o ator do Paizão e uma das Panteras. Mas eu gostei. Tá certo que, em alguns momentos, achei meio forçado. Mas eu realmente gostei. Sensaçãozinha boa que dá!

Aqui já passa da meia noite. Parabéns trabalhadores do meu Brasil. Em breve comemoro com vocês!

Daqui a dois dias meu pai está de volta. E daqui a quatro, já estarei estressada por não estar mais sozinha. Gente, como eu reclamo, deus do céu...preciso parar!
Vou ler um pouco...mas não conto o nome do livro, pois tenho vergonha. Já não chega o bafão que passei na Saraiva...maledeta atendente!

Feriado de primeiro de maio tá chegando!

Dia dos trabalhadores...que bom pra eles!!!

Mal acaba um fim de semana, e já estou pensando no próximo. Virada cultural, com muitas bandinhas, ravezinha, apresentações e intervenções. Espero que esteja bom.
Mais um fim de semana très bizarre que acabou de acabar! Com direito à festinha surreal.....seguindo o lema da bauru, e o código de ética, quem não foi, perdeu!
=)

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E morreu Octavio Frias de Oliveira, empresário dono do grupo Folha....que triste, né? O cara era realmente exemplar, conseguiu fazer uma boa reforma na Folha, modernizou, criou um conglomerado da mídia, com portal, jornais, editora, gráfica e o instituto de pesquisa, o Datafolha.

Pensamento negro: morrendo o dono da Folha, e havendo um total remanejamento de cargos, deve sobrar uma vaguinha de repórter pra mim, em algum lugar, né não?

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Hoje é domingo, pé de cachimbo...meu pai retorna na quarta...meus dias de glória solitária estão se findando. E daí? Como se eu fizesse alguma coisa de útil. Nem festa dá pra fazer nesse prédio. Qualquer barulho, já é reclamação. Tá mais pra casa de repouso, oh yeah!

sábado, 28 de abril de 2007

Dica de hoje!

Olá amiguinhos (à la Palmirinha)
A dica de hoje é a seguinte: na hora de preparar drinks e coquetéis, verifique se os ingredientes realmente combinam. Vodka com suco de maracujá e iogurte de morango não é uma boa pedida! Se não tiver açúcar para adoçar, não invente!
Prefira os clássicos como Hi-fi, Sex on the beach e outros previamente testados.

Seu estômago agradece!
=)
Obrigada e até a próxima!

sexta-feira, 27 de abril de 2007

I just don't know...

Hoje está um dia muito bizarro. Está muito frio, aliás, nem tô com vontade de sair de casa. Acordei tarde, vim para a internet, não lembro de ter feito nada de útil e já são 20h. Fico escutando a mesma música cinquenta vezes, por que ela faz eu me sentir bem.
Conversei com pessoas que eu não falava há muito tempo. Quase comprei meu ingresso do show do Los Hermanos, mas estou esperando que um grupo de pessoas aja sem pensar, assim como eu estou fazendo.
Daqui a pouco pretendo ir a uma festa. Mas tá tão frio!!! Hoje era o dia em que eu gostaria de ficar em casa vendo tv, debaixo das cobertas, comendo pipoca, tomando chá (Mate, claro), como quando eu tinha 14 anos.

Tenho tanta saudade da época em que era criança. Engraçado como os problemas são tão pequenos, quando comparados aos atuais. Na verdade, acredito que daqui a uns 10 anos, vou ter outros problemas maiores, e vou compará-los com os que eu tinha aos 23 anos, e dizer que esses sim eram pequenos. A vida é uma sequência de reclamações constantes, e parece que nunca estamos satifeitos com a vida que levamos. Eu pelo menos penso assim. Eu até que tento mudar a realidade atual, mas acho que não estou me esforçando o suficiente. Ontem ao telefone, minha tia me disse, dentre outras coisas, que quando uma porta se fecha, muitas outras se abrem. Eu estou me sentindo praticamente na "Porta dos desesperados", do Sérgio Mallandro. Cada porta que eu abro, sai um gorila!
=)
Minha tia também me contou a história da vida dela, típica de quem cresce na vida à base de dedicação e conquistas. Meio que tentando me dar estímulo.

Cada fim de semana que chega é uma renovação de planos que, até agora, só falharam. Não sei se falta dedicação, força de vontade, sorte, chance, oportunidade...o vocabulário de termos é extenso para preencher o conteúdo dessa ausência. Um paradoxo que me deixa tão chateada, que nem chocolate anima.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Achei que o mundo cairia hoje pelo tanto que choveu. Escureceu de repente, tive que sair correndo pra fechar as janelas, portas batiam, fotos voavam do meu mural. Meu folder do show do Yann Tiersen caiu exatamente em cima do Polenta (Polenta é meu companheiro pelúciano de espécie, para quem não sabe).
O pedaço de papel me remeteu na hora ao Fabuloso Destino de Amélie Poulain. Uma pena que em seu show quase duas horas e meia, Yann tenha tocado apenas uma música do filme. Não que o show tenha sido ruim. Aliás, vê-lo ao pianinho tocando La Valse d'Amélie foi a glória da apresentação. Mas outras musicas da trilha seriam bem vindas!

Falando de Amélie, sem sombra de dúvidas, ele é meu filme predileto. Eu não saberia explicar o porquê direito. É aquele filme bonitinho, que faz bem, que você assiste mil vezes e sente a mesma emoção. É a atmosfera de encanto, com suas cores, sua bela fotografia. Com os prazeres simples da vida aos quais pouco damos atenção. É a menina esquisitinha quando pequena que tem seu final feliz. É um quê de sentimentos emos e bichas, todos misturados!

A cena da foto é a minha preferida. O silêncio das personagens, juntamente com o ritual de beijos que ambos realizam, e a piscadela do gato assistindo à cena é de encher os olhos d'água.

Acho que estou precisando realmente assistir Amélie de novo. Renovação de energias, sabe?
Eu bem que tentei convencer algumas pessoas de que o filme é lindo, mas a maioria não captou a mensagem.
Pra quem quiser me acompanhar, o convite está feito!
(Tem pipoca em casa!!!!)

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Papo dental!


Quem nunca sofreu com um apelido maldoso quando era criança? Eu, claro, não fujo à regra. Quando tinha sete anos, por ser extremamente dentuça e ter um lado violento aguçado, ganhei o carinhoso apelido de Mônica. Tá certo que não era dos piores, mas eu não curtia muito não. Eu era esquisita e desengonçada...e com os dentes do mesmo tamanho que eles têm atualmente.

***

Lembrei-me dessa história quando voltava hoje do mercado. Tinha ido comprar uma escova de dentes nova, já que a minha estava quase debutando. Escolhi uma bem bacana, com cerdas X, formato anatômico Y...é tão gostoso escolher algo do jeito que queremos. Mesmo que seja uma escova de dentes.
Digo isso porque sempre sofri com outro trauma: o fato de o meu pai trabalhar por mais de trinta anos na Colgate-Palmolive....(sim, sorriso saudável, sorriso Colgate!)
Eram tantos eventos sociais na empresa...o dia da escovação era o mais bacana...a gente tomava café da manhã, depois mastigávamos uma bolinha vermelha, nossos dentes ficavam marcados e tinhamos que escovar até ficarem limpos.
A festa de fim de ano era outro deles, quando eu podia escolher o brinquedo que quisesse de uma enorme lista. Sempre a maledeta Barbie.


Eu só não gostava da mochila feia da Colgate. Ela era vermelha, e tinha uma carinha feliz, com um sorriso desenhado com creme dental. Eu tinha um pouco de vergonha de usar a tal bolsa na escola, já que todos os meus coleguinhas tinha o acessório do jeito/cor/formato/número de zíper que queriam. A mochila mais badalada era a da Risca (assim como o Keds, o Nike, e posteriormente a Kippling).
Eu sempre quis comprar minha própria mochila, e nunca pude.
Com produtos de higiene era a mesma coisa: todos da Colgate. Shampoo, sabonete, creme dental...mas até aí, não fazia tanta diferença.
Nunca fui consumista, nem me importo com a marca das coisas, mas desde pequena dava indícios de insatisfação com a tal mochila. A cada ano era um novo modelo, mas o sorriso sempre estava lá, enorme, como se estivesse caçoando de mim (assim como todos os meus coleguinhas de classe). Era enorme, vermelha e azul...terrível!

***

Hoje, após cinco anos de aparelho fixo, as pessoas dizem que tenho um sorriso bonito. Outros apelidos surgiram (não melhores, nem piores, apenas apelidos. Meu pai, por exemplo, odeia "Drikão"). A escova nova está aqui, pronta para ser usada. A marca é Johnson (escolha meramente econômica).
Das mochilas, não sei mais. Nem sei se a Colgate ainda insiste no tal sorriso bizarro. espero que não. Já pensaram se surge mais um exército de traumatizadinhos como eu?
Vou ver se acho uma foto da mochila aqui para postar...espero que não.

PS: as cores do post são em homenagem à minha bela mochilinha!

Apenas uma divagação

Eu tava aqui pensando...acho que eu queria ter nascido homem. É, porque tudo parece ser tão mais fácil para o ente masculino.
Não sei se estou falando besteira, delirando. Pode até ser, já que esses dias têm sido meio estranhos pra mim. Sozinha em casa há quase 15 dias, me alimentando mal, horas na internet, praticamente surtando.
Mas eu admiro vocês. A capacidade de integração com seres de mesma sina sexual, jogam bola, tomam cerveja, não brigam por causa de nada, muito menos por mulher!
Além disso, possuem uma habilidade enorme de nos fazer de tontas, têm o dom da ilusão!
Ou talvez o problema seja comigo, que insisto em achar que uma hora vai ser diferente.
Por isso escolhi: já que não posso ser homem (não completamente, pelo menos), vou virar uma pessoa assentimental, daquelas que quando alguém babaca vem e pergunta "E aí, tá namorando?", vai responder "Não, estou focada na minha carreira profissional".
No momento estou focada nessa caixa de bis que está aqui na minha frente, a segunda da semana...
Depois, com certeza, ainda vou vir reclamar que estou gorda. Ó, sina ingrata de ser mulher!

terça-feira, 24 de abril de 2007

Tocaaaa!

Eu planejava falar sobre minha ida hoje ao centro de São Paulo, visita aos sebos, passeio histórico, mas fui pega de surpresa com a notícia de que os Los Hermanos entraram em recesso por tempo indeterminado.
Na verdade, nem tô muito a fim de falar sobre isso. Primeiro que ficar especulando que é o fim da banda é realmente uma grande porcaria. Fiquei muito triste, realmente surpreendeu, ainda mais que é oficial, que eles tavam lá, falando que iam prosseguir com os projetos paralelos, e depois dessa espera toda por um novo CD depois do "4"...
Los Hermanos é uma banda que sintetiza uma bom pedaço da minha vida. É, e não é exagero falar isso não! Poxa, quantas vezes fomos quase linchadas em várias festinhas de república porque ficávamos (principalmente eu e Joice) gritando "Toca Los Hermanooooooooooooooooooos" para as bandinhas.
Sem contar loucuras hermaníacas como viajar para outra cidade apenas para ver um show deles....em outro, foram algumas horinhas de fila. E quando eles foram pra Bauru, que emoção!!!!! Da primeira e da segunda vez (tudo bem, na primeira eu não estava em corpo, culpa do meu pai...mas estava em alma...bah!)
Tem um pouquinho de Los Hermanos em cada um de nós....é relação de amor e ódio! É característica, virou adjetivo aplicado à maioria de meus amigos....poderia dizer que à todos eles!
E, de repente, eles vêm e falam "É, vamos dar um tempo, e não sabemos quando voltamos". Assim, sem preparar a gente antes?
=p
Bah! Grande bah! Fiquei mal humorada de novo!
Tô escutando Los Hermanos agora.....e tô imaginando a cara das pessoinhas ao saberem dessa notícia.
Ai, de boa...não quero mais falar...

PS. Coincidentemente no último ( e segundo) post coloquei uma letrinha deles....pensei em colocar "Todo Carnaval tem seu fim", mas prefiro pensar que todo carnaval tem apenas férias....
Dolceeeee, cadê vc no msn????
=(

segunda-feira, 23 de abril de 2007

De onde vem a calma...?

Minha irmã psicóloga me pediu que parasse de me estressar com pouca coisa, pois eu iria logo desenvolver uma gastrite nervosa. Realmente, nessa semana que passou, tive uma forte dor de estômago crônica e indícios de que meu sistema nervoso estava abalado. Um músculo do meu braço pulsava incontrolavelmente, como se eu estivesse fazendo exercícios involuntários no ab toner.
Hoje eu estou mais calma. Não há motivo algum. Apenas estou.
Nada mudou de ontem para hoje...mas ontem estava descontrolada, e hoje não estou mais.


"De onde vem a calma daquele cara?
Ele não sabe ser melhor, viu?
Como não entende de ser valente
Ele não saber ser mais viril
Ele não sabe não, viu?
Às vezes dá como um frio
É o mundo que anda hostil
O mundo todo é hostil"


Há dias em que acordo e resmungo para quem estiver disposto a me escutar no msn. Xingo e esmurro...o clássico "Olá, td bem?" leva um sonoro "Não" logo de cara...pessoas tentam me convencer que a vida vai melhorar, que essa fase ruim vai passar, coisas que escuto diariamente, mas ainda não assimilei.
Caramba, hein! Sai zica!

Mas hoje, especificamente, não resmunguei...muito pelo contrário, me diverti, fiz pessoas rirem, dei atenção ao problema alheio, tentei ser paciente com minha vózinha (mesmo que ela perguntasse 5 vezes a mesma coisa).

A vida não é fácil, mas é a única que tenho. E de um clichê em outro, vou sonhando com um amanhã melhor. Mesmo que aquela entrevista de emprego não tenha dado certo. Mesmo que aquela pessoa não tenha vindo falar comigo. Mesmo que meus amigos e família estejam longe.
Mesmo que a vida de recém-formada seja uma droga tão grande, que eu não consiga passar um dia sequer sem me lembrar de Bauru e da Unesp.

"Eu não vou mudar não
Eu vou ficar são
Mesmo se for só não vou ceder
Deus vai dar aval sim
O mal vai ter fim
E no final assim calado
Eu sei que vou ser coroado rei de mim."


Mon Dieu!!

Dias e dias após ter decidido que queria realmente criar um blog, consegui definir um nome. Tudo bem, não é dos mais criativos...mas, paremos para pensar.
Vai ser nesse pequeno espaço que tentarei expressar um pouquinho minha opinião, idéias, ações, eventos, gostos, enfim, um pouco da minha vida.
Não faz muito tempo que cheguei à conclusão de que sou um urso panda, na alma e na essência. Tá bom, um pouco no físico também.
Não poderia ter título melhor!!!!!!
Bizarro ou não, seja feita minha vontade....e aqui vamos nós!